Um traidor tão próximo. Inteligente Konrad, realmente, eu nunca desconfiaria dele, tantos anos... ele poderia lançar as informações que ele quisesse que nós... quero dizer, eu, julgaria verdadeira e segura. Que tolo eu fui, caí em uma armadilha e coloquei em risco meus aliados. Eles poderiam ter morrido e o que eu faria? Se Danika morresse, o que eu seria?
Cometi um erro infantil, eu não tenho três anos, tenho sete mil e já deveria ter aprendido alguma coisa. Tenho que admitir que se aqueles magos tivessem conseguido nos atacar até eu teria morrido. E, ainda, estou um pouco em dívida com Mortati, mas é melhor que ele não saiba, afinal, estou informado de suas atuais aquisições.
Tenho que contactar um amigo, preciso de alguns favores. Quero o castelo de Bartolomeu, é bastante distante, então todos poderemos ficar juntos, as proles ficarão seguras e distantes do verdadeiro problema. Tenho, também, que cuidar de meu pequeno Ítalo, Adrian está se aproximando perigosamente e meu senso indica que há mais perigo do que aparenta essa aproximação.
E, Ciro, era só o que me faltava... quando ficou mais sério, atento e participativo decidiu se que o afastamento era sua melhor solução. Ele não entendeu que Mikayla não é mais humana, não preserva mais sentimentos, só pela prole e, tenho certeza, ele já desejou ser essa prole, mais até que a própria não-vida dele. Bonito por um lado, tolo por outro muito maior.
Apenas Danika sabe o tamanho da lacuna que se abriu sob meus pés com a partida dele... Desejo que ele volte mais forte do que quando partiu, forte de vontade e de amor pela própria existência.
Talvez uma semana de folga, aproveitando o que a França pode oferecer lhes acalmem os ânimos e revigorem as forças. Eu cuidarei de tudo enquanto isso.
terça-feira, 3 de junho de 2008
Erros fatais.
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